terça-feira, 28 de abril de 2015

O HERÓI MORREU?

Começo esta publicação fazendo um minuto de silêncio pela morte do cidadão brasileiro que foi morto na Indonésia. - apenas diga pra você mesmo "um minuto do silêncio" e já estará valendo.

Pois bem, passado o minuto de luto, podemos voltar às nossas atividades normais e deixar o luto de lado devido a perda irreparável que o mundo teve, afinal de contas perdemos um cidadão brasileiro que muito bem fez ao seu povo e sempre nos representou lá fora, fazendo o que poucos no mundo estariam dispostos a fazer, que é levar droga escondida para outro país. Mesmo com todo o empenho por parte do governo brasileiro para impedir que o fuzilamento ocorresse, fazendo com que o "mula" fosse condenado, foi tudo em vão, e olhem que isso ainda abalou a relação entre os dois países, porque já é o segundo brasileiro que só  este ano foi condenado a morte e executado pelo mesmo crime em solo indonésio.

O clamor pela liberdade nos dois casos e o respectivo pedido de clemencia foi tão forte pelo governo brasileiro, que eu fico me perguntando se realmente tivessem sido aceito estes pedidos e os dois brasileiros condenados lá retornassem ao Brasil como seria. Chego ainda a pensar que virariam sub-celebridades e até encontro com a presidente da república eles iriam ter um encontro para que pudessem agradecê-la, após isso desfilariam em carro aberto nas suas respectivas cidades, acenando ao "povo de bem", que agitariam as suas bandeiras e as mais assanhadas moças enviariam os populares pedidos de casamento que costuma receber os que estão na mídia, independente do motivo.

No nosso país há essa inversão de valores, que os acontecimentos imaginados e descritos acima não são nada difíceis de acreditar que tornariam-se realidade. "Que país é esse", já dizia o Renato Russo sem ao menos ter vivido nos dias atuais, sem nem se quer ter imaginado que tudo poderia piorar.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

GENTE BOA BABACA

Passando de carro por uma rua tranquila, cheia de árvores e mal iluminada, vejo o vulto de um ciclista e sem aumentar a velocidade, logo o alcancei, sendo surpreendido pelo mesmo ficando na frente do meu carro, me pedindo para ir mais devagar porque iria cruzar a rua, por acaso a rua que só nos encontrávamos eu e o ciclista. Estando eu a no máximo 30 por hora e, se duvidar até numa velocidade mais baixa, o cidadão fez questão de mostrar que naquela rua em que ele ocupava o lugar de um carro, era ele quem mandava, ou pelo menos queria mandar, aí logo que o mesmo saiu da frente do carro em que eu estava, de imediato eu gritei: "FOLGADO", então o mesmo olhou pra trás e ao tentar andar de bicicleta, olhar pra mim e me xingar, fez coisas a mais do que sua coordenação motora era capaz de conseguir ao mesmo tempo, aí o óbvio aconteceu, ele perdeu o equilíbrio e se não saltasse, iria cair, mas não evitou a queda da sua bicicleta, enquanto eu nem dei o trabalho de ajudá-lo porque interpretei como um sinal natural da vida, daqueles que aplica uma lição em nós mesmos, fazendo com que enxerguemos que nem sempre estamos certos.

Tudo bem, agora devem estar me julgando por não ter ajudado o ciclista, mas é um direito seu, assim como haverá alguém que irá entender minha situação com o ocorrido. Acredito que não é porque você anda de bicicleta que isso faz de você o melhor cidadão do mundo, com direitos superiores aos demais cidadãos que optam em não fazer o uso de bicicletas, por exemplo.

Eu sei que o mais difícil para o ser humano é assumir um erro, pois preferimos acreditar sempre que o outro está errado e não nós mesmos. Eu já andei a pé, de skate, de bicicleta, de moto e agora ando de carro, mas mesmo hoje eu estando do outro lado do volante, alguns reflexos e manias que tive quando andava através de outros meios eu acabei não perdendo e isso faz de mim um motorista que prese pelos veículos de porte menor, sejam motorizados ou não, mas sempre procuro andar de modo menos agressivo quando tem algum destes próximos a mim, talvez por isso eu acabe acreditando que no episódio envolvendo o 'ciclista folgado' eu esteja certo.

Isso tudo não faz de mim um cidadão melhor ou com direitos exclusivos sobre os outros, mas com certeza eu sei que faço o mínimo possível para atrapalhar quem esteja utilizando o mesmo planeta que eu.

sábado, 11 de abril de 2015

Cadê a cerveja que estava aqui?

Aí você se casa, constitui uma família e tem uma filha linda, criando ela com todo amor e carinho possível, dando à ela tudo do bom e do melhor de acordo com sua capacidade, oferece a melhor escola, a melhor educação e espera dela um futuro promisso e de muito sucesso. O tempo passa e sua princesa já não é mais uma menina, está se tornando uma linda mulher a cada dia que passa e por isso atraí o olhar e desejo de muitos caras, uns bons e uns ruins, os legais e os chatos, os ricos e os pobres, mas seu olhar não é o mesmo que o dela, pois, para ela, o que encanta não enche os bolsos, não garante um futuro e não é o cara ideia para sua princesa. Mas existe algum cara que seja capaz de satisfazer os desejos do sogro para a filha, mas ser exatamente o que ela quer? Resposta fácil e simples. "Não. Não existe". Por mais rico, boa gente ou qualquer outro adjetivo positivo que ele seja, sempre não agradará os dois de maneira igual e é isso que se constitui uma "lei natural" e muito ingrata, dependendo do olhar.
Quem está livre disto? Hoje eu sou o genro que o sogro não desejava, mas no futuro eu posso ser o sogro que não irá desejar o genro para a minha princesa. Você faz tudo do bom e do melhor, tem uma vida tranquila, aí um cara chega, diz que deseja se casar com sua filha, mas você instintivamente não aceita, só finge não ver, até o indivíduo já abre sua geladeira e toma toda a sua cerveja. Interessante ciclo da vida esse. Não? Pois é, por mais que essa seja a última coisa que você deseje, naturalmente é isso que acaba acontecendo, até mesmo involuntariamente. O sogro vai viajar e chega de surpresa, não dando tempo ao genro para repor a gelada que estava no freezer, indo beber, mas encontrando somente o espaço onde a cerveja estava.
Querendo ou não, isso acontecerá com você, se é que já não aconteceu. Só resta saber se você terá a sorte de ser consumidor ou fornecedor. Quem dirá isso é o futuro.

domingo, 22 de março de 2015

O que é que te choca mesmo?

Eu não sei se tenho uma mente aberta demais, ou se tenho uma mente tranquila demais, ou se realmente tenho meus pensamentos preservados e gosto de guardá-los somente para mim, mas esta última opção fica pouco válida pelo simples fato de postar minhas opiniões em um blog. Pois bem, mais uma vez acabo abordando um assunto que já está bem falado ultimamente e que obviamente não é nenhuma novidade, mas acho que eu não deveria deixar de comentar o que penso a respeito.
Ano após ano nos, novelas após novela, vemos a degradação dos valores éticos e morais, mas isso não é de agora, isso já vem de muito tempo, talvez desde que a televisão foi criada, ou mais especificamente ainda, desde que a tele-dramaturgia ganhou notoriedade entre os brasileiros, porém, o que realmente me deixa chocado em ver, é esse senso de moralidade que invadiu milhares de pessoas, inclusive no com notas de repúdio por parte da bancada evangélica no congresso, após veicular na nova novela das nove, a Babilônia, onde em uma cena milhares de pessoas se chocaram ao ver duas senhoras, que representam um casal gay, se beijam e isso chocou quem assistiu a cena, não todos, mas aqueles que presam pelos valores morais ficaram realmente perplexos em ver aquilo.
Na novela, assim como em todas as outras que já passaram, aparecem cenas de assassinato, chantagens, egoísmo, enganação, traição, corrupção, exploração e tantas outras coisas banais que sempre passou e julgaram isso como normal, sem reclamar, como se nas nossas vidas isso fosse algo comum e que não tivesse realmente nenhum problema nessas banalidades. Agora eu me pergunto: Por quê se chocar com um beijo, se coisa muito pior acontece e você odiava perder um capítulo da sua novela predileta? Aquela novela mesmo que mostrava valores morais não sendo respeitados.

O que eu realmente acho relevante, é que o ser-humano deixe de ser hipócrita e corrupto moral, onde os valores acabam chocando o seu dia a dia somente quando vira moda. Reclama da corrupção mas adora furar uma fila no banco, na lotérica, na panificadora e essas coisas mais, coisas que parecem poucas no dia a dia, mas que são tão degradantes moralmente quanto um beijo gay na televisão e que você reclama tanto. Eu não quero dar lição de moral, só acho desnecessário todo essa choradeira por causa de um beijo gay, mesmo sabendo que ele fere a moralidade do exemplo de família tradicional, pois, se tantas outras coisas banais passam na telinha e você não reclama, porque então reclamar agora?!!

Um post do car*%#$

São inúmeras as ocasiões em que me deparo com algo que me intriga. Seja em rodas de conversar com colegas, amigos, em eventos, palestras (não em todas, óbvio), pessoas que mente mais radical, dentre outras tantas, eu me pergunto: POR QUE FALAM TANTO PALAVRÃO?Tudo bem que no calor do momento é ótimo soltar um palavrão, na hora de reclamar com o juiz, de xingar uma pessoa que tanto te irrita, é super normal, sem falar que é super ótimo para o ego. Isso não deveria ser visto - pra mim -  como um problema, afinal ser adulto te dá essa liberdade de dizer o que pensa, mesmo que sejam as palavras de baixo calão, mas se me incomoda, então acho justo compartilhar isso em busca do 'por quê'.
Seria uma falta de argumentação, um não conhecimento de adjetivos ou do correto uso da língua em si para substituir palavras que dão alguma ênfase por palavrões? Realmente não sei, mas nem por isso vou deixar de expressar minha opinião, que banaliza os termos mais chulos no uso do dia a dia. Leia um dicionário, busque conhecer novas palavras que venham dar um sentido mais enfático àquilo que você está transmitindo, não é difícil.
Hoje em dia existe essa banalização dos valores, quando escandalizam-se em ver uma cena de beijo gay na novela e acham que chamar uma mulher de vagabunda em horário nobre é normal. Eu não sou o maior exemplo de cordialidade e bom senso, mas sempre que posso, evito esboçar alguma reação, por mais explosiva que seja, em forma de palavrão. Não estou me absolvendo, porque as vezes eu acabo mesmo falando, mas procuro não tornar isso parte do meu dia a dia. Me sinto melhor e sempre que solto um xingamento, a consciência acaba pesando e, sei bem, meu pai ficaria orgulhoso, no mínimo.

Essa PORRA desse post foi do CARALHO, foi pra te dar uma PUTA visão de que dizer palavrão não fará de você uma pessoa mais legal ou mais cheia de amigos, pois são sua atitude que fazem a diferença e, se sua atitude maior é falar, que não precisa você dizer milhares de bobagens para ser legal. Se é isso que te faz ter todos os amigos a sua volta, reveja seus conceitos.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Onde estão as músicas boas em quantidade?

O objetivo desta publicação não é para polemizar, mas para de repente desabafar
- sozinho ou para quem realmente estiver lendo essa postagem - .

Quando eu pergunto sobre as boas músicas em grande escala de criação, é porque vivemos atualmente num mundo onde as belas canções não estão mais presentes nas rádios. Ok, você irá dizer que estou generalizando falando assim, não é? Pois bem, estou mesmo, mas é óbvio que não posso ser hipócrita em dizer que não ouço nada que toca nas rádios nos dias de hoje, mas tenho que confessar que minha rádio predileta é aquela que toca os clássicos de antigamente. Outra coisa que se observa - e se aplica aos que tem bom gosto - é que se você por acaso encontrar um CD que tenha os grandes sucessos das décadas de 60, 70, 80 e até 90, consegue escutá-lo sem passar uma faixa sequer e ainda faz uma viagem no tempo a cada canção que ouve. Eu só não vou citar nenhuma banda ou artista para não não deixar de lado alguém que merece um enorme crédito por ter feito parte da história musical.
Claro que isso não é para todos e nem para qualquer idade, mas se levar em consideração que a maioria das músicas que ouço e faço essas viagens todas eu nem tinha nascido ainda, então a idade passa a ser somente um detalhe. Não tenho problema com as músicas atuais, só não acho que existe uma preocupação em atingir um público seleto e de bom gosto. As músicas surgem na mesma velocidade que caem no esquecimento e é isso que faz das músicas que tocavam no passado, serem eternamente presente nas nossas vidas.
Fazer música pra tocar no rádio é fácil, mas fazer músicas que toquem na alma é que complica. Então imagine um mundo onde as músicas que toquem nas rádios possam ser sentidas e não apenas escutadas. A sensação seria ótima, tenho certeza, mas como dizem por aí: o que seria do amarelo se todos gostassem do azul? Então celebre as diferenças, principalmente as culturais, pois é isso que faz desta esfera, um lugar bom e ruim para se habitar.


quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Sucesso fracassado de calças largas e coloridas...

"And the winner..." "And the winner.." "...winner is..." "...wiiner is..." "Mc Hammer"

Se ao ler esta frase acima você soube bem do que era, ótimo, você sabe bem de quem estou falando, mas caso não tenha lembrado, ou realmente não saiba, podemos lhe dizer.
Era ainda o ano de 1990 quando um cara vindo de uma cidade da Califórnia estoura nas paradas de sucesso com uma música que com certeza você já deve tê-la escutado, seja num filme, numa festa ou até mesmo assistindo o clipe da mesma - clipe que é um dos mais emblemáticos do mundo do Hip-Hop até os dias atuais - devido a sua originalidade e fácil aceitação nos ambientes onde a diversão impera. Com apenas duas características existentes no clipe você poderá descobrir de quem estou falando e então vou logo dizendo-lhes: "calças largas e coloridas". Se você ainda não se deu conta, falo de Mc Hammer e é bem provável que você tenha nascido depois de 1990 - ou talvez seja daquelas pessoas que nunca buscam saber sobre coisas assim - e não teve a oportunidade de sentir a "genialidade do ridículo", se é que posso dar-lhe este título.

A música que estourava nas paradas de sucesso nas rádio de diversos países é "Can't touch this", que tinha como base a música "Super Freak" de Rick James, tendo o mesmo ritmo envolvente e, acredito que em algum momento na vida você realmente escutou, nem que seja sem se dar conta do que está tocando naquele filme que você nem lembra o nome, mas assistiu. Ela realmente te faz querer balançar o corpo e quando você a ouve, mas quando assiste ao clipe, não demora muito para estáar desejando usar aquelas calças extremamente largas e coloridas e tentando fazer aquela dança pra lá de estranha, até que o clipe termine e você volte ao normal, considerando aquilo realmente esquisito, mas nem por isso algo pouco inovador - sim, naquela época ser ridículo era tão comum -.
Mc Hammer fez tanto sucesso com  "Can't touch this" que faturou mais de 33 milhões de dólares, então pode-se dimensionar o impacto que ela teve naquele ano na indústria fonográfica, mas como tudo que é bom dura pouco e, se tratando de sucesso musical pode durar no máximo dois carnavais - sim, este é meu exemplo de durabilidade de um sucesso para músicas - houve um acontecimento posterior que "abalou" o mundo das (sub) celebridades, quando em 1996, Mc Hammer declarou falência após acumular uma dívida somada em de 14 milhões de dólares, tudo isso para poder custear o estilo de vida que adquiriu depois do sucesso. Ele tinha uma mansão com mais de 200 funcionários, sem falar nos gastos com cavalos de corrida, carros, aviões, imóveis, gravadora e também aqueles churrascos no fim de semana, em que chamava grande parte dos amigos que tinha antes da fama e que além do fim de semana, alguns passaram a viver com ele. Pois bem, acontecendo isto, Hammer recorreu aos céus, onde teve suas preces atendidas e numa tentativa de ter novos hábitos e uma vida noca, acabou virando pastor evangélico.
Em 2011 ele apareceu no programa da Oprah Winfrey onde lançou a música "See Her Face", mas como já era de se esperar, foi muito de longe algo que chegasse próximo do que foi seu maior sucesso.

A sensação do sucesso pode até ser curta, mas é boa, então,
viva o máximo possível dos seus 15 minutos de fama e, se possível, tenha vários deles.

Abaixo o clipe de "Can't touch this".
Caso já tenha visto, veja de novo esse ano.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Abraçando a causa sem conhecê-la.

E o ano mal começou e já temos um acontecimento que, infelizmente, é digno de destaque na Retrospectiva 2015 da Rede Globo. O assunto já está bem defasado pelas mídias - que por acaso adoram explorar ao máximo um determinado assunto enquanto o mesmo lhe render audiência até que um novo e polêmico acontecimento possa tomar o lugar da manchete anterior- mas um ponto de vista nunca é demais.

Atualmente não precisamos falar o idioma francês para sabermos do que se trata "Je Suis Charlie", não é mesmo? O assunto foi bastante falado pela mídia mundial e não é pra menos, foi realmente algo lamentável o ocorrido, porém, quero aqui deixar uma complexidade. Foram diversas redes sociais em que eu via algumas dezenas de pessoas se sensibilizando pelo ocorrido, mas sem saber realmente do que se tratava. Tudo bem que qualquer acontecimento que envolva assassinatos de seres humanos - inocentes ou não - acaba chocando.
O que realmente acaba sendo incompreensível, é a forma de que algumas dessas pessoas ficam enlutadas por uma causa que não é delas e, que se conhecessem  mais profundo o por quê do jornal franco, Charlie Hebdo, sofrer um atentado no dia 7 deste mês em que estamos, certamente não se sensibilizaria da mesma maneira. 
O jornal satírico vem há anos fazendo charges desrespeitosas à diversas religiões e, mesmo sofrendo várias ameaças, principalmente por adeptos religiosos do islamismo, nunca sentiram-se ameaçados e sempre exploraram até onde não deviam, as ilustrações de deboche que não contêm absolutamente nada de respeito às crenças de quem quer que seja, então o atentado contra o jornal foi apenas uma reação de várias ações feitas pelos Charlie Hebdo, então, não que seja justificável, acaba sendo compreensível.
Se o texto acima não foi suficiente para te fazer parar de dizer "Je Suis Charlie", mostro a vocês uma charge satírica de novembro de 2012 e, com esta, já se pode dimensionar o porquê "Je Ne Suis Charlie" e nunca serei.

Não sejamos contra o humor e a liberdade de expressão,
sejamos contra a opressão de quem não usa o diálogo como arma.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Maroon 5, pop até pra alma

Com certeza eu não serei o primeiro, nem o último e muito menos o único a abordar este tema. Quero falar sobre uma banda bem pop, daquelas que podem com certeza constar na playlist dos deejays que você contratar para qualquer festa, seja aniversário de criança - não as tão pequenas, óbvio - até festas de casamentos. Não é de agora que a banda Californiana Maroon 5 desperta uma alegria nos ouvidos de muita gente, sejam as moças que não escondem seus desejos pelo vocalista Adam Levine, até os rapazes mais descolados que curtem uma música boa pra se ouvir em qualquer ocasião, até pra namorar caso lhes falte a trilha perfeita. Desde o lançamento do álbum "Songs about Jane", em 2002, com sucessos como "This love" e "She will be loved", Maroon 5 esteve sempre entre aquelas bandas que conseguem lançar ao menos um "hit parade" por ano, e sempre daquelas músicas que ficam na mente por serem gostosas de escutar, foram diversos sucessos, pois os caras realmente mandam bem.
Pois bem, não bastasse todo esse sucesso ao longo dos anos, os caras da Maroon 5 foram ainda mais além, resolveram tocar a alma de algumas pessoas, quando, literalmente, invadiram algumas festas de casamento - obviamente que combinado com os organizadores de cada festa antes - e tocaram para os noivos, dando um dos melhores presentes possíveis para se ganhar em um casamento e transformaram isso em um clipe da banda. Já pensou que bacana, no meio da festa do seu casamento, algumas pessoas estranhas e que não foram convidadas invadem o local, montam um palco com uma cortina e de repente, quando elas se caem, Adam, James, Mickey, Matt, Jesse e PJ aparecem tocando na sua festa de casamento? Ainda você aparecerá para milhares de pessoas ao redor do mundo que estarão assistindo o clipe e sentindo uma emoção sem igual. Sim, pode-se dizer que a sensação é indescritível até para quem assiste, então, não tem nem como imaginar como foi para quem viveu a experiência, como deve ter sido algo inimaginável. Sem mais delongas, vou deixar-lhes com o vídeo que, com pouco mais de 24 horas do seu lançamento oficial no YouTube, está perto de alcançar a marca de 4 milhões de visualizações (até o lançamento desta publicação).

Confira abaixo o clipe que está parando a internet e
despertando o desejo de casamento em algumas pessoas.
Só espero que elas lembrem-se que será bem diferente se a Maroon 5 não aparecer, então, não se case em vão, rs.
Se acaso não funcionar o player do vídeo no seu navegador, clique no link, bem acima do vídeo,

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Não precisa ser ano novo, mas um empurrãozinho vem à calhar

Antes de mais nada, quero me desculpar pela ausência, pela demora em postar algo, por não ter tido a força de vontade maior em escrever no blog. Estas desculpas são, antes de mais nada, para mim mesmo, pois vários foram os acontecimentos, vários foram os motivos e várias foram as vezes em que a ideia de um texto surgia e não existia com ela a tal 'força maior' que me faria dedicar pequenos intentes de mente ativa para esboçar alguns pensamentos. Eu particularmente sempre fui ao inverso desta ideia de que precisamos de um ano novo para que as ideias e os projetos todos sejam postos em prática, para que saiam do papel, mas hoje percebo que acabei me tornando refém daqui que eu sempre fui contrário. Então, se o ano é novo, vamos aproveitar então que não estamos sozinhos nesse pensamento de aproveitar o que está se iniciando agora e, junto com ele (dois mil e quinze), darmos início a tudo aquilo que sempre tivemos apenas vontade e não tivemos aquela tal força.
Quero deixar-lhes então a melhor descrição do que é o tempo, dito por ninguém melhor do que Drummond.

“Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra adiante vai ser diferente… … para você, desejo o sonho realizado. O amor esperado. A esperança renovada. Para você, desejo todas as cores desta vida. Todas as alegrias que puder sorrir. Todas as músicas que puder emocionar. Para você neste novo ano, desejo que os amigos sejam mais cúmplices, que sua família esteja mais unida, que sua vida seja mais bem vivida. Gostaria de lhe desejar tantas coisas mas nada seria suficiente… Então, desejo apenas que você tenha muitos desejos. Desejos grandes e que eles possam te mover a cada minuto, rumo a sua felicidade!!!”
Carlos Drummond de Andrade