sábado, 11 de abril de 2015

Cadê a cerveja que estava aqui?

Aí você se casa, constitui uma família e tem uma filha linda, criando ela com todo amor e carinho possível, dando à ela tudo do bom e do melhor de acordo com sua capacidade, oferece a melhor escola, a melhor educação e espera dela um futuro promisso e de muito sucesso. O tempo passa e sua princesa já não é mais uma menina, está se tornando uma linda mulher a cada dia que passa e por isso atraí o olhar e desejo de muitos caras, uns bons e uns ruins, os legais e os chatos, os ricos e os pobres, mas seu olhar não é o mesmo que o dela, pois, para ela, o que encanta não enche os bolsos, não garante um futuro e não é o cara ideia para sua princesa. Mas existe algum cara que seja capaz de satisfazer os desejos do sogro para a filha, mas ser exatamente o que ela quer? Resposta fácil e simples. "Não. Não existe". Por mais rico, boa gente ou qualquer outro adjetivo positivo que ele seja, sempre não agradará os dois de maneira igual e é isso que se constitui uma "lei natural" e muito ingrata, dependendo do olhar.
Quem está livre disto? Hoje eu sou o genro que o sogro não desejava, mas no futuro eu posso ser o sogro que não irá desejar o genro para a minha princesa. Você faz tudo do bom e do melhor, tem uma vida tranquila, aí um cara chega, diz que deseja se casar com sua filha, mas você instintivamente não aceita, só finge não ver, até o indivíduo já abre sua geladeira e toma toda a sua cerveja. Interessante ciclo da vida esse. Não? Pois é, por mais que essa seja a última coisa que você deseje, naturalmente é isso que acaba acontecendo, até mesmo involuntariamente. O sogro vai viajar e chega de surpresa, não dando tempo ao genro para repor a gelada que estava no freezer, indo beber, mas encontrando somente o espaço onde a cerveja estava.
Querendo ou não, isso acontecerá com você, se é que já não aconteceu. Só resta saber se você terá a sorte de ser consumidor ou fornecedor. Quem dirá isso é o futuro.

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