Sabemos que o brasileiro tem um péssimo hábito, não gostamos de ler. Lemos em média 2,1 livros por ano - isso os que possuem esse hábito, já que 44% não lêem e 30% nunca compraram um livro - e isso é péssimo, muito ruim mesmo. O grande problema é que ainda por cima, pela falta do hábito da leitura, outros vícios indesejados acabam acontecendo. Não sabemos interpretar textos, muito menos frases simples. As vezes, se algo não está escrito de modo claro e objetivo, acaba se tendo um grande problema. Vou lhes dar um exemplo recente e prático.
Ontem, no dia 03 de outubro de 2017, os times de futebol Paraná Clube e Internacional se enfrentaram na Arena da Baixada pelo Campeonato Brasileiro da Série B em um belo espetáculo organizado pela diretoria do clube paranaense e tudo isso poderia ter sido ainda mais bonito se não fosse um pequeno detalhe. A falta de leitura das instruções por parte dos expectadores do espetáculo. A ideia era de fazer um enorme mosaico com os dizeres "RUMO À SÉRIE A", mas infelizmente não saiu como o esperado, pois haviam balões infláveis de cores diferentes posicionados nas cadeiras do clube e como poucos se atentaram às instruções, o mosaico que era pra ser algo como a "cereja do bolo', acabou ficando feio e sendo motivo de piada pelos torcedores adversários do clube mandante na partida, mas a festa ficou realmente bacana. Mas como o intuito não é falar de esporte ou de mosaico bonito ou mal feito, vamos voltar ao que interessa.
Nós precisamos de mais incentivos à leitura, assim poderemos entender mais o que está escrito e até mesmo o que é dito, pois muitas vezes falta a interpretação principalmente em algo dito através dos meios de comunicação ou em simples conversas.
A leitura e uma boa interpretação de qualquer fato que seja, fará de nós uma sociedade melhor, mais bem informada e com um futuro mais inteligente, não permitindo que sejamos enganados por nossos governantes, que dia após dia, com a criação de medidas confusas, nos fazem entender pouco do que desejam, onde nunca o bem maior é da população, mas sim dos seus próprios interesses.
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